Pense o projeto conceptual das idéias.Gerenciar um portfólio de projetos de inovadores implica fazer face a numerosas dificuldades, como a instauração de uma cultura de avaliação continua para poder validar a hipótese de partida, ou a difícil colaboração de equipes multidisciplinares sem experiencias prévias nas quais se apoiar. Para quem lidera a estratégia de inovação, o maior desafio é contar com alguma ferramenta que permita distinguir a importância relativa de cada projeto, para poder priorizar o seu lançamento.

Como a proporção entre ideias inovadoras e projetos que alcançam a fase final é muito baixa, torna-se especialmente importante de se certificar que os projetos de maior valor se aprovem. Não é nenhuma brincadeira: os projetos de inovação são muito ineficientes. É necessário gastar tempo e dinheiro até encontrar a ideia que realmente valha a pena. No entanto isso não significa que não seja necessário controlar quanto tempo e dinheiro se gasta, e em que atividades

Esse é o motivo pelo qual este tipo de portfolios costuma seguir uma filosofia lean: se a parte de uma hipótese ou ideia que deve passar por sucessivas fases de refinamento ou validação.

Assim, antes da existência de um projeto em fase execução, existe o protoprojeto: primeiro a ideia ou hipótese de partida, a continuação o MVP, que exige pontos-pivô. Quando a hipótese de partida não é referenciada pela experiencia real ou apenas parcialmente, o protoprojeto pode ser reorientado em função do que se vai aprendendo.

Quando o ponto-pivô gera custos adicionais em busca de viabilidade comercial e técnica, é necessário avaliar de forma constante as propostas inovadoras para considerar quais devem ter margem para gerar ineficiências e gastos adicionais até estabelecer alicerces sólidos – e saber quais as que se descartam para que os conjunto dos investimentos seja sustentável.

Inovação e valores corporativos

Os projetos em grandes corporativas se costumam caracterizar pela resposta a uma visão que vai mais além do negócio, apontando também para valores como a responsabilidade social corporativa, a sustentabilidade do meio ambiente ou a consolidação da própria cultura inovadora.

Por exemplo, uma das estratégias ativas de inovação do banco BBVA é concentrar-se em Big Data. Como o objetivo derradeiro e entender melhor o comportamento dos clientes para lhes proporcionar melhores serviços, os esforços são dirigidos para a criação de conhecimento. Com ramificações importantes, o profissional fundamental já não é o financeiro tradicional, mas sim o analista de dados, que “domina a estatística, sabe programar e também entende o negócio”. As distintas iniciativas que decorrem da estratégia de Big Data de BBVA estão confrontadas a recursos limitados (ainda que abundantes), pelo que Marco Bressan decidiu começar por se concertar na centralização da informação.

Comece a priorizar a sua carteira de projetos inovadores com ITM Platform

Por outro lado, o meio à disposição de qualquer corporação para materializar uma estratégia de inovação é o seu portfólio de projetos. Para que o portfólio de projetos tenha a entidade suficiente, a administração do portfólio deve ser responsabilidade explicita de uma unidade corporativa, muitas vezes o próprio comité de direção.

No caso de General Electric, por exemplo, as verticais incluem a avaliação e o transporte, no entanto também se estendem a materiais tão diferentes como os softwares, os serviços os sanitários ou a agua.

Uma amostra da diversidade no portafolio inovador de GE

Uma amostra da diversidade no portafolio inovador de GE

Infelizmente, como os projetos inovadores costumam ser completamente inéditos e muito diferentes entre si, muitas vezes torna-se complicado saber quais são os projetos aos quais se deve dar atenção em prioridade. É mais importante que o projeto produza um retorno social ou que contribua à modernização da infraestrutura tecnológica?

Face à dificuldade de comparar projetos inovadores entre si, e saber em antemão qual aportará maior valor à companhia, torna-se crucial contar com um critério para realizar escolhas complexas de forma objetiva.

As escolhas complexas são habitualmente subjetivas

Uma escolha complexa é aquela na qual as alternativas se ponderam com base em mais que uma de uma qualidade, de maneira que não existe alternativa ótima que supera as outras.

Por exemplo, uma família deve ter em conta vários fatores quando escolhe o provedor de serviços de internet: o preço, a qualidade da atenção ao cliente, a velocidade da linha e reputação da marca. Geralmente, os serviços mais econômicos oferecem velocidades mais baixas, enquanto que as marcas mais estabelecidas costumam oferecem um serviço pós-venda bem melhor. A decisão nunca é óbvia.

As escolhas complexas fazem parte do quotidiano. Muitas vezes, como no caso dos provedores de internet, a decisão final costuma ser objetiva, porque quem decide não tem o tempo necessário nem as ferramentas que permitem decidir qual é a opção que oferece a melhor mais-valia. Esta dimensão precipitada de decisão permite aos competidores apelar às emoções e ganhar com argumentos pouco relacionados com o próprio serviço.

No entanto, é obvio que quem lidera o programa de inovação de uma corporação não pode deixar-se levar pelas emoções. Terá que justificar as suas decisões, basear-se em dados e conseguir o impulso e compromisso de muitas equipes, que muitas vezes trabalham à distância.

Escolhas corporativas complexas: Priorização de portfólio com AHP

Sem uma técnica ou método para comparar entre os distintos critérios de valor, cada escolha entre projetos será um dilema, equivalente à escolha entre valores éticos absolutos, como a liberdade ou a igualdade.

Ainda que haja dezenas de metodologias de priorização para requisitos de produto (quase nenhuma funciona bem), não existem muitas alternativas no mundo da gestão de projetos.

O método mais conveniente para responder a escolhas complexas que representam alternativas entre projetos inovadores é AHP. São as inicias para Analytic Hierarchy Process, ou Processo de Hierarquia Analítica.

Resumindo, o AHP é recomendável porque:

  • Ajuda a construir consenso em torno da maneira de realizar a estratégia do portfólio inovador
  • Está vinculado por definição aos critérios, valores e objetivos de negocio
  • Curto circuita as discussões políticas
  • Aumenta o compromisso entre as decisões tomadas, já que todos os critérios da corporação estão representados à sua justa medida

Esta técnica permite comparar numa tabela a importância relativa de cada critério ou objetivo, escolhendo por pares a cada comparação.

Priorizar os objetivos

A tabela resultante não hierarquiza em termos absolutos. Ou seja: não classifica os objetivos do mais importante ao menos importante, já que isso é uma simplificação excessiva. Pelo contrário, permite considerar as nuances fundamentais quando chega a hora de tratar a diversidade de propostas de valor que oferecem os projetos inovadores

Por exemplo, no caso de um portfólio inovador poderíamos comparar a importância dos seguintes objetivos:

  • Melhorar a cultura inovadora
  • Aumentar a quota de mercado em serviços digitais
  • Modernizar a infraestrutura tecnológica

Imaginemos agora que o comité de direção de uma corporação organiza uma reunião para comparar estes objetivos e discutir qual é o mais importante para a estratégia e comparara-los por pares. A sua conclusão seria algo parecido com a tabela seguinte:

qual é o mais importante para a estratégia e comparara-los por pares, tabela

Ainda que as matrizes podem ser feitas à mão com Excel, é sempre melhor contar com um software que permita calcular e esteja integrado com a própria gestão de seus projetos.

Deste modo, não apenas se conta com um sistema que ajuda a realizar a analise, mas sim que os resultados se registam e conectam com a avaliação dos próprios projetos.

Ao vincular cada projeto com os objetivos e critérios que apoia, a ferramenta de PPM indica que projetos acrescenta mais e deveriam iniciar-se antes.

Naturalmente, o trabalho de avaliação das propostas continuará a ser uma arte difícil, assim como a elaboração das próprias propostas inovadoras, com todos os exercícios de prospecção de mercado, identificação de tendências e aposta incerta no futuro.

No entanto, existe uma base de gestão de informação que deve ser exigido. A priorização facilitada que temos vindo a explicar neste artigo tem a grande vantagem de gerar consenso e apoiar a tomada de decisões apoiada em informações, renegociáveis e fáceis de comunicar.

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Ao longo da história da humanidade, houve várias catástrofes ecológicas que agitaram a opinião pública devido aos graves efeitos que causaram aos recursos naturais e a saúde humana. Certamente alguns deles viriam à mente: o desastre de Exxon Valdez, que afetou as costas do Alasca, Fukushima ou Chernobyl e seus respectivos acidentes nucleares; Ou o esgotamento do Mar de Aral para 10% do seu tamanho original devido a desvios do canal pela União Soviética para fins de irrigação.

Com gestão adequada do projeto, tais acidentes ou catástrofes na maioria dos casos poderiam ter sido evitados, conforme discutiremos neste artigo. Ao usar um destes casos reais, você entenderá como a maioria dos problemas que podem surgir e que achamos que são inevitáveis, podem ser antecipados, gerenciados e evitados de forma mais efetiva. É possível reduzir os impactos e suas consequências em nosso ambiente.

Poluição da água em Flint, Michigan

Downtown Flint MI, on Tuesday, October 4, 2016 U.S. Department of Agriculture (USDA) Food and Nutrition Service (FNS) Disaster Household Distribution Program (DHHDP) activities by Genesee County Community Action Resource Department (GCCARD), are helping those in need. USDA Foods are being packaged and delivered to 17,000 households eligible for The Emergency Food Assistance Program (TEFAP) in the Flint area to help address the ongoing water crisis. DHHDP packages are prepositioned in shopping carts in the onsite distribution area that includes receptionists, commodity shelves, assistants, and checkout counters. The DHHDP consists of an additional 14-pound nutrient-targeted food package, containing foods rich in calcium, iron, and Vitamin C – which are believed to help limit the absorption of lead in the body. This number of boxes will be distributed each month for four months. The food is in addition to the regular allotment that TEFAP recipients currently receive. The packing line team included Michigan government employees volunteering their personal time produced hundreds of Commodity Supplemental Food Program (CSFP) and TEFAP packages. CSFP works to improve the health of low- income elderly persons at least 60 years of age by supplementing their diets with nutritious USDA Foods. USDA photo by Lance Cheung. For more information about USDA -- www.usda.gov For more information about FNS -- www.fns.usda.gov For more information about Disaster Nutrition Assistance Programs, including DHHDP -- http://www.fns.usda.gov/sites/default/files/disaster/Disaster-Brochure.pdf For more information about CSFP -- http://www.fns.usda.gov/csfp/commodity-supplemental-food-program-csfp For more information about TEFAP -- http://www.fns.usda.gov/tefap/emergency-food-assistance-program-tefap @USDAUm caso particular que pode parecer familiar recentemente afetou os residentes de Flint, Michigan. A crise econômica que atingiu grande parte do planeta durante a última década também foi sentida em Flint, que enfrentou uma enorme dívida financeira. Para tentar reduzir sua dívida, decidiram em usar uma nova fonte de água potável. Em vez de trazê-la de Detroit, foram fornecidos do Lago Huron, permitindo que a cidade economizasse cerca de US $ 2 milhões por ano, o que, dada a situação naquela época, trouxe-os algum alívio. No entanto, para levá-la para a cidade a partir desta nova fonte levou tempo - cerca de dois anos -, por isso teve que selecionar uma nova fonte de modo que os habitantes pudessem continuar consumindo. O Rio Flint, que quase cruzou a cidade, seria a solução.

 

No entanto, essa não era a solução, mas sim a fonte de seus problemas. Após a sua primeira introdução, os residentes reclamaram do seu cheiro e sabor salgado. Além disso, a bactéria E. coli foi detectada e a análise da água determinou níveis muito elevados de substâncias cancerígenas e trihalometanos. Como se tudo já não fosse problemático o suficiente, havia um medo adicional de que a fábrica da General Motors tivesse que parar de usar a água porque estava corroendo partes de suas instalações. A água do rio Flint foi transferida através de tubos que continham chumbo, que se dissolveu na água. Isso pode gerar problemas, especificamente com os sistemas nervosos e cognitivos, conhecido como envenenamento por chumbo, uma das causas que os historiadores argumentam para explicar a queda do Império Romano.

Uma possibilidade de gerenciamento para evitar-lo

Será que todos estes problemas poderiam ter sido evitados? Sim. É verdade que as causas foram externas, com a crise e a situação financeira do conselho da cidade. No entanto, um passo necessário que foi negligenciado teria sido levar em consideração as características dos tubos que transportavam a água do rio para a cidade: esses tubos tinham cerca de cem anos e estavam fortemente corroídos. Todos esses elementos deveriam ter sido considerados e levados em consideração durante a primeira fase do processo de gerenciamento de riscos: identificação. Concentrando-se apenas em um elemento, como a necessidade de economizar dinheiro, e ignorar o resto foi a causa provável do desastre.

Uma vez este processo de identificação concluído, na fase seguinte deveriam ter sido observadas as condições, tanto como a idade como a composição em chumbo. Da mesma maneira considerar uma alternativa: deixar sem abastecimento de água uma cidade praticamente falida, sem nenhuma outra fonte de agua disponível.

É na terceira fase (avaliação) que se prioriza a importancia dos riscos. Em Flint foi dada muito mais importância aos interesses econômicos que à saúde humana, quando o mais logico seria o contrário.

Realizada esta tarefa, a próxima etapa inclui a fase de tratamento: o que pode ser feito para evitar impactos que possam ser considerados catastróficos? E aqui o processo e o controle da corrosão custariam entre US $ 80 e US $ 100 por dia. Com esse custo e planejamento, eles teriam salvado todas as dificuldades no rescaldo. Se tivesse sido feito, seria apenas a última fase, a fase de monitoramento, uma simples verificação de que os sistemas funcionavam durante o tempo em que as obras ocorriam.

Devido às consequências do desastre, durante dois anos os habitantes de Flint tiveram que consumir água não potável e entre 6.000 e 12.000 dos moradores desenvolveram níveis excessivos de chumbo no sangue. Tudo isso para acabar reconectando a cidade com a rede de água de Detroit, voltando a situação inicial. Este é um ótimo exemplo de problemas extremamente graves que devem ser evitados usando técnicas e ferramentas de gerenciamento de risco.

 

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folha de pagamento, salário, contabilidade, pagamentos, salários, dinheiro, calculadora O custo homem-hora, é uma unidade de medida que se utiliza em gestão de projetos para medir os esforços necessários para completar uma tarefa.

1 hora por pessoa = trabalho completado em uma hora de esforço sem interrupções para um trabalhador médio.

Calcular o custo homem-hora é a base para medir o custo por projeto de cada tipo de especialista e a sua contribuição ao resultado final.

 

 

Comece agora a calcular os custos de todos os seus recursos por categorias profissionais com ITM Platform

O total de horas homem por tarefa se obtém multiplicando o número de pessoas atribuídas a uma tarefa pelo tempo que demora a completa-la.

Suponhamos, por exemplo, que 15 operários numa fábrica de metalurgia dedicam 10 jornadas de trabalho para completar um pedido de 800 unidades de produto.

Estimando 6 horas úteis por dia, o total de horas por pessoa se obtém com a seguinte multiplicação:  15*10*6=900h

Portanto, a produtividade é igual a 800/900= 0.89 unidades por hora. Como conhecemos o custo de homem-hora, é fácil calcular como a força de trabalho que contribui ao custo unitário e à rentabilidade da linha de produto

Além disso, este ratio pode ser tomado como ponto de partida para medir melhorias de produtividade, introduzir novos processos e reduzir custos.

No entanto, em qualquer projeto minimamente mais completo será também necessário ter em conta que o custo homem-horas é variável dependendo da categoria profissional a que corresponde.

Nem todos os membros de equipe custam o mesmo

Um requisito para poder calcular o custo laborar total do projeto é considerar tarifas horárias distintas por cada categoria profissional. Em um projeto de TI, por exemplo, não custará igual uma hora de programador júnior que uma de responsável.

Em consequência, na hora de calcular o custo do projeto a partir de homem-horas, deverá ter em conta que a multiplicação do custo deve ser factorizado por categorias:

Custo total: (CH1 X HH1) + … + (CHn+HHn)

Onde CH1 é igual ao custo por hora por categoria profissional 1 e HH1 é o total de homem-horas estimadas por categoria profissional 1

Calculo de custo de projeto com ITM Platform

ITM Platform permite calcular os custos de tarefa e projetos com homem-horas. Para isso apenas terá que definir os valores de 3 variáveis:

  • Os perfis profissionais de sua organização
  • As tarifas associadas a cada perfil profissional
  • Os custos standard, que se calcularão quando se atribui um trabalhador genérico

ITM Platform Standard costs: global and specific for professional categories

Consulte este tutorial para perceber como definir os perfis profissionais, tarifas e custos standard para poder calcular o custo de todos as suas tarefas e projetos.

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vector graphics, modern flat illustrationMesmo ja estando no século XXI, ainda é muito comum encontrar empresas que não estão aproveitando e utilizando a riqueza de informações sobre o desempenho dos seus funcionários para a sua vantagem. Normalmente, estas organizações medem a produtividade dos seus funcionários de acordo com o número de horas de trabalho, de modo que a única maneira de melhorar a má gestão de projetos seja aumentado o tempo de horas de trabalho. Desperdício.

Outro sinal de falta de atenção aos dados sobre a prestação profissional, é a cultura de manter longas reuniões ou invocar reuniões para qualquer assunto que requer interação. No final, não importa se você tem cinco reuniões de uma hora ou precisa de um encontro letal de quatro horas, o seu trabalho ficará pendente em qualquer caso. Às vezes, as organizações ágeis são precisamente aquelas que caem nesta armadilha.

Se a sua empresa está sendo afetada por essa cultura contraproducente que mata a produtividade, existem duas formas para resolver.

Torne-se um Dinamarquês (sim, é improvável)

Seu nome é Richard Heart? Mude para Rikkard Hjertsen. Mova o QG da sua empresa para a Dinamarca, onde as pessoas terminam seu dia de trabalho regularmente antes das 5 da tarde e ainda conseguem terminar as suas tarefas.  Eles dizem que o truque é simplesmente confiar no trabalho concluído.

Ou recrie a Dinamarca no seu próprio território. A Netflix fez algo similar em 2012, quando aboliram a noção de férias por uma política ilimitada de "liberdade e responsabilidade". Mas há um ângulo perverso nessa abordagem: depois de apenas x meses desta grande mudança, o gerente de RH que inventou a nova cultura de férias foi demitido e muitos funcionários tem se dedicado menos aos seus compromissos. De volta à estaca zero. O problema é que se as mudanças radicais na gestão profissional não forem consideradas nuances necessárias, podem ter consequências inesperadas bastante difíceis de resolver.

Outras empresas têm sido mais realistas sobre a sua "Danificação": a empresa espanhola Iberdrola simplesmente encerra os seus escritórios após as 15 horas e obriga seus funcionários a permanecerem focados durante o turno de trabalho, de sete horas a partir das 8 da manhã. Para a empresa espanhola, é uma mudança radical que até agora tem funcionado bem.

Processos de pessoas inteligentes

A outra via é ativar a inteligência nos processos de pessoas.

Os processos de pessoas são todos os fluxos organizacionais em virtude dos quais você atribui responsabilidades, distribui tarefas, mede a conclusão e (o que muitas vezes é negligenciado) estabelecem uma conexão de avaliação de talentos para garantir que o pessoal entende a sua contribuição e valor na empresa.

Você terá que estar atento a todas as nuances da sua empresa e tratar as pessoas de forma diferente, de acordo com às suas personalidades, estilos de trabalho, objetivos e eficácia.

Não há tratamento simples para processos de pessoas inteligentes, mas aqui estão algumas recomendações que podem ajudá-lo a encontrar o caminho certo.

O mantra SMART

Os objetivos SMART podem alinhar o gerenciamento de projetos e os processos de gerenciamento de pessoas. Trate seus funcionários com objetivos eSpecíficos, Mensuráveis, Assináveis, Realistas e com um certo Tempo de duração!

Contrate pessoas com talento orientado para o objetivo

Tente recrutar pessoas que preferem trabalhar com base em objetivos. Mais fácil dizer do que fazer, mas há algumas indicações e aspetos por considerar: CVs que exibem narrativas de conquistas claras; Entrevistados que são motivados por desafios; E funcionários  que não se importam em levar algum trabalho para casa de forma ocasional embora sejam inteligentes o suficiente para prioritizar o tempo adequadamente.

FIFO, no FILO

Construa as suas unidades para premiar os funcionários que chegam cedo e fazem o seu trabalho  a tempo. Sem processos de controlo adequados, é fácil que os seus melhores funcionários First in, first out (primeiro a chegar, primeiro a sair) se transformem em First In, Last Out frustrados (primeiro a chegar, último a sair).

Identifique dados críticos

Estes são os dados essenciais para direcionar recursos em gerenciamento de projetos:

  • Lacunas na distribuição: Da quantidade total de horas estimada para um projeto, quantos funcionários foram atribuídos aos seus respetivos recursos?
  • Utilização e sob-reutilização: Quantas horas de trabalho foram atribuídos aos seus recursos? Você está desperdiçando ou explorando alguém?

Um problema importante dos dados de gerenciamento de recursos é a sua exaustividade e confiabilidade. Em outras palavras, você precisa ter certeza de que quando um recurso aparece como utilizado excessivamente, ele ou ela não está realmente trabalhando em tarefas que não foram registradas.

É por isso que você deve garantir que o software de gerenciamento de projetos que você usa cumpre a três condições:

  • Permita que você visualize e compare as lacunas em distribuição, para fazer ajustes e identificar constrições
  • É devidamente aplicado e utilizado por todos os gerentes de projetos e membros da equipe.
  • Providência uma visão completa de programa e portfólio, de modo que o uso de recursos esteja dimensionado para a escala da organização

ITM Platform cumpre com as três condicões:

  • Adoção fá Nosso modelo SaaS, a facilidade de implantação sem instalações, e várias licenças distintas que permite que os gerentes de projetos, os proprietários de portfólio PMO e os membros da equipe executem operações em uma única plataforma. Além disso, os membros da equipe do Teambot podem relatar seus esforços diretamente no Slack.
  • ITM Platform é líder da indústria em Gerenciamento de Projetos e Portfólios.
  • Nossa funcionalidade de gerenciamento de recursos junta lacunas de distribuição e estatísticas de utilização em uma visão unificada no nível de portfólio

Faça iterações com os seus dados

Claro, você tera que se questionar sobre o seu histórico de dados, seja na análise post-mortem ou a um nível mais estratégico.

O mais comum é descobrindo porquê que as suas previsões de desempenho não são realizadas.

Por exemplo, você pode ter um excesso médio de 35% entre as horas estimadas e o esforço final dedicado a um projeto. Mas se você não entrar em pormenores de dados históricos, será difícil de entender se é devido a:

  • Baja productividad de algunos trabajadores
  • Situaciones imprevistas
  • Expectativas poco realistas
  • Una combinación de todo lo anterior

Você pode criar várias análises de RH neste processo de avaliação, e a camada pode ser tão complexa quanto você precisa. No entanto, é bom ter em mente que seus recursos humanos são pessoas e você precisará tratá-las com flexibilidade: cuidado com decisões baseadas apenas em dados!

Por exemplo, você pode começar por analisar a precisão das estimativas de recursos, por projeto ou gerente de projeto e começar a criar métricas do ponto de origem. Isso poderia ajudá-lo a compilar melhor os requisitos e ajustar estimativas de tempo com base em como seus funcionários ou especialistas realmente funcionam.

Vá além do seu conjunto de ferramentas habitual: Análise de Redes Sociais e outros

As métricas de lacunas de utilização e distribuição geralmente permitem identificar constrições, mas podem não ser suficientes. Você pode estar interessado em complementá-los com a análise de como sua organização realmente se comunica. Por exemplo, uma análise de redes sociais com base em seus procedimentos de relatórios permitirá visualizar quem são os guardiões formais em sua organização; Enquanto um estudo empírico de fluxos de informação reais permitirá que você veja quem está realmente bloqueando ou facilitando os processos.

Você já usou outro tipo de análise e métricas? Qual é a sua abordagem inteligente para análise de RH, e como isso contribui para melhorar seus processos de gerenciamento de projetos?

Jaime González-Capitel
Senior Content Strategist
ITM Platform

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business concept of hierarchy of management structure. vector illustration.Além de “estação meteorológica” e “torre de controle”, Casey e Peck distinguem um terceiro tipo de Escritório de Gerenciamento de Projetos: “a fonte de recursos”. Habitualmente, este tipo de PMO é simplesmente caracterizado pela sua capacidade diretiva.

Com efeito, a diferença fundamental comparado com os anteriores tipos de PMO é o seu caráter diretivo, visto que se dedica a coordenar projetos, componentes e programas de uma organização.

No que diz respeito aos seus atributos, a direção pode ter dois alcances distintos:

O mais ambicioso é um PMO que abrange todos os projetos da organização.

No entanto, também pode ser mais objetivo, se focando apenas em projetos transversais que envolvam vários departamentos, deixando assim projetos mais rotineiros ou especializados nas mãos de um project manager especifico.

Como se organiza a estrutura de um PMO diretivo

Em um PMO diretivo, os Project managers trabalham diretamente para o PMO: é ele que atribui os projetos, que supervisiona as ações e a quem se dirige os relatórios. Deste modo, o PMO diretivo é o que mais necessita uma diversificação e hierarquia da sua equipe e diretores de projeto:  os que trabalham para o PMO terão um perfil mais definido como supervisores ou diretores, enquanto que os subalternos estarão mais envolvidos na execução das tarefas diárias.

Por outro lado, os trabalhadores da empresa podem se organizar de duas maneiras:

  • Uma possibilidade é que integrem a própria PMO. Este sistema é valido nos casos em que todos ou quase todos os trabalhos que realiza a empresa adotem a forma de projetos.
  • Outra opção é que sejam trabalhadores formalmente não ligados a projetos, ainda que o seu trabalho contribua para alguma coisa. Esta abordagem é a que se utiliza em empresas com um perfil mais operacional ou com uma menor proporção de trabalho dedicado a projetos.

Funções do PMO diretivo

As funções mais características estão ligadas à coordenação do talento:

  • Desenvolver e manter um modelo de Project manager corretamente estabelecido e suficiente para controlar todos os projetos da empresa.
  • Organizar as contribuições de trabalhadores independentes
  • Disponibilizar recursos humanos necessários a cada projeto, priorizando, em caso de conflito, segundo critérios de negócio.

Ainda que estas sejam as funções mais determinantes, o PMO diretivo compartilha funções com outros tipos de PMO mais simples. Pode incluir, entre outras, as seguintes:

  • Reduzir custos centralizando serviços.
  • Garantir uma comunicação adequada entre membros da equipe e a organização do gerenciamento de projetos graças à emissão recorrente de relatórios estruturados e completos
  • Encorajar a adoção de metodologias, padrões, processos e ferramentas que permitam o gerenciamento de projetos de maneira eficaz

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Como controlar a eficácia do PMO diretivo?

Uma vez que o PMO diretivo é encarregado de gerenciar todos os projetos, é difícil de avaliar se este trabalho se realiza adequadamente. Se é o próprio PMO a ter por missão de avaliar o seu próprio rendimento, é possível que apareçam distorções relativamente a essa avaliação e, mesmo que não seja o caso, pode sempre persistir uma dúvida sobre a existência de conflito de interesses.

Algumas soluções podem ser adotadas nestes casos:

  • Subscrever serviços de auditoria externa. Esta é uma garantia de obter relatórios confiáveis que permitam analisar tanto os aspetos negativos como negativos do gerenciamento de projetos.
  • Organizar uma auditoria independente dentro da própria organização. Para isso, é necessário constituir um grupo de gerentes de projeto ativos que se dediquem a avaliar a eficácia do gerenciamento.
  • Desenvolver um sistema rotativo para diretores de projetos. Esta é uma metodologia muito utilizada em empresas que adotaram os padrões de qualidade ISO900. Quando um diretor não se responsabiliza pelo gerenciamento de um determinado projeto, se lhe  pode atribuir a avaliação de projetos ativos. Esta opção é muito completa, dado que a rotação de projet managers garante que mantenham constantemente os dois pontos de vista: tanto do avaliador como do avaliado.

Devo incorporar na minha empresa um PMO diretivo?

Existem uma divisão de opiniões entre os peritos quando chega a hora de recomendar este tipo de PMO.

Por um lado, algum defendem que se trata da melhor solução para a gestão de uma empresa, que garante a máxima eficácia em todos os departamentos e projetos. Caso já existam outros sistemas, se sugere uma evolução progressiva para um PMO diretivo pois este é o método mais completo de gerenciamento.

Por outro lado, o PMO diretivo corre o risco de se tornar intrusivo com sistemas de trabalho já existentes e aparecer como uma estrutura que procura guardar o controle de todos os departamentos ou aspetos do gerenciamento de uma empresa sem deixar espaço para sistemas externos, independentes ou que não se adaptem aos procedimentos estabelecidos por ele.

Desta forma, antes da implantação de um PMO diretivo numa empresa, será necessário determinar se o perfil dos seus trabalhadores permite uma introdução adequada. Caso contrário, uma solução poderá ser adotar outros tipos de PMO menos exigentes e evoluir gradualmente para este tipo de PMO

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