computador, ferramentas, carta, calculadora, relógio, nuvemA palavra produtividade nunca esteve tão em moda quanto hoje em dia e ela é um ponto de extrema importância quando o assunto envolve a competição acirrada em um mercado com tantos concorrentes.

Mas ao contrário do que muitas pessoas pensam a produtividade não está relacionada apenas a produzir maiores quantidades de produtos ou atender mais clientes. Produtividade hoje envolve eficiência e para alcançá-la é preciso investir em inovações tecnológicas para garantir a qualidade do atendimento e produtos otimizando os processos. É o famoso fazer mais, com menos e sem perder a qualidade. Uma tarefa difícil, mas perfeitamente possível de ser alcançada se foram utilizados os recursos corretos.

1. Fluxo de trabalho

Antes mesmo de definir metas de aumento de produtividade é preciso conhecer o funcionamento real da empresa, o seu fluxo de trabalho, para identificar os setores mais sobrecarregados, aqueles que possuem folga de tempo e funcionários e encontrar os gargalos do processo de produção.

O fluxo de trabalho é a sequencia do processo de trabalho, ou seja, o processo pelo qual cada nova atividade precisa passar até a sua conclusão. Esse processo pode passar por diversas pessoas e setores de uma mesma empresa e por isso é extremamente importante estabelecer regras e criar mecanismos de automação de tarefas que permitem o ganho de tempo e evitam o retrabalho. Quanto mais enxuto for o fluxo de trabalho, melhor será sua eficiência.

Existem algumas formas de avaliar se o fluxo de trabalho da sua empresa é eficiente e para isso você pode utilizar alguns indicadores simples, que servirão de alerta se começarem a desandar.

  • Comparar o que foi planejado com o que foi efetivamente executado – Se a empresa conseguir realizar mais do que 75% do que foi planejado, pode ser considerado que o fluxo de trabalho é eficiente;
  • Medir a quantidade de horas dedicadas a cada atividade – É possível descobrir qual é o tempo ideal para realização de cada tarefa e assim identificar possibilidades de reduzir o tempo sem perder qualidade;
  • Mensurar o retrabalho – pode ser causado por diversos fatores, mas as consequências sempre impactarão a produtividade. É preciso identificar o motivo dos erros e ajustar os processos para reduzir o retrabalho na empresa.

Existem muitas dicas e técnicas que auxiliam no aumento da produtividade da sua empresa e vamos falar de algumas.

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2. Técnica Pomodoro

Essa técnica é baseada na ideia de fluxo de trabalho dividido em blocos pequenos (de 25 minutos, chamados de pomodoros) que permite aumentar a concentração e dá mais agilidade ao cérebro. O primeiro passo para a aplicação dessa técnica é a criação de uma lista com as tarefas pendentes. É preciso utilizar um cronômetro, ou despertador, timer, que possa marcar o tempo de 25 minutos. Eleja uma das tarefas da lista e trabalhe durante os 25 minutos marcados no cronômetro sem qualquer tipo de interrupção (nada de redes sociais ou mensagens no celular). Quando o despertador tocar pare e faça uma pausa de 5 minutos na qual é indicado que você se levante, ande um pouco, tome um copo de água, por exemplo. Após a pausa de 5 minutos retome o trabalho por mais um pomodoro (25 minutos). E a cada quatro pomodoros faça uma pausa mais longa, de cerca de 30 minutos, antes de retornar ao trabalho. Após finalizar uma tarefa da sua lista, risque-a para marcar como terminada.

Essa técnica é interessante para garantir o foco no trabalho ou estudo, mas principalmente pode ser utilizada como uma ferramenta de planejamento, pois com o tempo você conseguirá identificar quantos pomodoros gasta para realizar determinada tarefa e assim poderá planejar melhor a utilização do seu tempo.

É possível ainda fazer adaptações ao método, mas é preciso manter a ideia principal que é o foco total em uma única atividade durante um período e fazer intervalos entre os pomodoros.

3. Sistema de Gestão ERP

É uma ferramenta que auxilia muito as empresas na gestão empresarial, sendo um grande diferencial para os pequenos e médios empreendimentos na superação de desafios e obstáculos do dia-a-dia. O sistema ERP permite a total integração de atividades da empresa essenciais para o seu bom funcionamento como controle de estoques, sistema de vendas, emissão de notas fiscais, pagamentos de impostos e controle de fluxo de caixa. O sistema de gestão empresarial ainda reúne todas as informações sobre a empresa e gera relatórios sobre a sua situação atual e futura ajudando os gestores nas tomadas de decisões importantes.

4. Sistema de Gestão de Projetos

A gestão de projetos é essencial para a ampliação da capacidade produtiva da empresa e com a sua utilização haverá mais foco e controle nos serviços oferecidos aos clientes. Um bom software de gestão de projetos permite a criação de listas de tarefas de maneira simples e a possibilidade de gerenciá-las, demonstra o andamento dos projetos para que todos os envolvidos possam acompanhar e verificar o seu empenho e o da sua equipe de trabalho. Além disso, realiza medições de tempo de execução das tarefas, compara as atividades previstas e realizadas fornecendo um cronograma atualizado para administração dos recursos humanos da empresa. O gestor de projetos irá acompanhar as etapas dos projetos e monitorar o andamento dos mesmos, gerenciando custos, prazos de entrega e dificuldades apresentadas pela equipe. O sistema de gerenciamento de projetos auxilia muito as empresas a manterem cronogramas em dia e entregarem serviços de qualidade com mais organização e produtividade.

Seguindo essas dicas sua empresa conseguirá aumentar a produtividade e a lucratividade, mantendo a qualidade dos serviços e produtos oferecidos. Não perca tempo e coloque em prática essas ideias.

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uma escalaMuitas vezes não podemos iniciar todos os projetos que gostaríamos. Habitualmente, isto ocorre com projetos internos: Quantos CIO conseguem realizar todos os projetos que lhes pedem os chefes de cada departamento? E quantos encontram razões sólidas para explicar que projetos se iniciam, em que ordem e porquê?

Cada vez que tenha dificuldades em decidir que projetos deveria executar, pode basear a sua decisão na avaliação de distintos cenários. Vamos tentar perceber como graças a um exemplo simples:

 

Baixe o guia completo para conhecer tudo sobre o uso de cenários em projetos

Um exemplo de uso de cenários

Imaginemos que existam 3 projetos internos difíceis de comparar entre si: a implantação de um novo sistema de gestão de documentos (DMS), o desenvolvimento de um novo produto e a formação interna de toda a força de venda. Para além disso, como dissemos antes, nem sempre há capacidade financeira para financiar todos

Estimação de custo e importância

O primeiro passo para estabelecer cenários é de avaliar o seu custo e importância:

 

Numero

 

Projeto

 

Importancia

 

Custo estimado

1 DMS 17,73% 15.777,00 $
2

Novo produto

47,05% 90.091,00 $
3

Formação

35,22% 64.144,00 $

Suponhamos que o orçamento máximo que se pode disponibilizar a estes projetos é de 150.000 dólares, inferior ao total de 170.000:

Como avaliar um projeto

Com ITM Platform, o valor do projeto depende de quanto contribui ao alcançar um objetivo de negócio. Este critério permite reagrupar projetos muito distintos por programas e desenvolver cenários mais complexos que o de este exemplo.

Experimente gerenciar cenários vinculados aos seus projetos tentando ITM Platform
Priorizar os objetivos

1. Contar cenários

A seguir, o importante é saber quais são as alternativas. Neste caso, existem 8 cenários ou situações possíveis tendo em conta que podemos eleger (em azul) ou descartar (em vermelho) cada um dos projetos.

123 123 123 123
123 123 123 123

2. Quantificar cenários

Qual é o investimento necessário para cada um dos cenários?

0,00 64.144,00 $ 90.091,00 $ 154.235,00  $
15.777,00 $ 79.921,00 $ 105.868,00 $ 170.012,00  $

Como sabemos o limite de investimento é de 150.000$, podemos descartar as combinações que os superam

0,00 64.144,00 $ 90.091,00 $ 154.235,00
15.777,00 $ 79.921,00 $ 105.868,00 $ 170.012,00

3. Avaliar cenários

Qual o valor que se obtém de cada um de entre eles?

0% 35% 47% 82%
18% 53% 65% 100%

Se não tivéssemos limitações, naturalmente, escolheríamos lançar todos os projetos. No entanto, ao aplicar restrições financeiras não é fácil chegar nem perto de esse ideal.

Como acabamos por descartar alguns dos cenários, apenas faz falta escolher a combinação com valor mais alto entre as restantes: o 65% dos projetos 1 e 2.

Simples, não é? Quando começar a testar com ITM Platform deixará de ter dúvidas na hora de selecionar projetos.

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Gerente de projeto que olha gráficos através de seu lupaPorquê realizar relatórios de estado?

Qualquer projeto necessita que se realize um relatório de estado ou de progresso, no qual se detalha de forma clara, precisa e objetiva o estado no qual se encontra o mesmo.

Um relatório de estado de projeto tem como finalidade proporcionar uma avaliação do progresso e comunicar os detalhes da execução. Tendo em conta isto, a elaboração do relatório de progresso toma grande importância, já que é vital que se leve a cabo seguindo um modelo predeterminado. Só de esse os usuários poderão partilhar relatórios entre eles:

  • Comparar relatórios de estado correspondentes a distintas fases do mesmo projeto permite ter uma ideia mais precisa da distância coberta, analisando em que medida as projeções futuras se verificam ou não.
  • Comparar relatórios de diferentes projetos é fundamental, sobre todo entre projetos semelhantes que utilizam diagramas de Gantt, para compreender onde estão as discrepâncias entre estimações e reais.

Se não contar com um modelo de relatório na sua organização, estará perdendo a vantagem de poder comparar informações. Os modelos homogêneos permitem aos usuários dos ditos relatórios encontrar a informação que necessitam rapidamente, já que sabem como está estruturada. Este é um dos aspectos em que um escritório de gestão de projetos pode trazer grandes benefícios à comunicação na organização.

Um relatório de estado contém uma breve descrição com as principais informações, estabelecendo causas e explicações que justifiquem ou ofereçam um contexto de análise de dados, no entanto, depois de este resumo executivo, deve se basear em dados, métricas e gráficos que permitam ao usuário compreender o progresso em muito pouco tempo.

Alimente seus relatórios de estado usando dados em tempo real com ITM Platform

Resumo executivo: Base fundamental para o seguimento de um projeto

Através desta seção se deve realizar uma discrição objetiva de como se vai executando o projeto. O resumo deve apresentar uma forma clara e simples os resultados mais importantes do projeto, incluem:

  • Marcos cumpridos
  • Entregas e qualidade das mesmas
  • Riscos e imprevistos que se tenham verificado
  • Relação entre estimações e reais, pelo menos em três aspetos; uso de recursos, custos, prazos
  • Como afeta o avanço até a data de estimação inicial. Se se considera pouco real a data de entrega, este sinal de alarme é o primeiro passo para poder alertar ao cliente ou negociar com uma nova data.

Por outro lado, o resumo executivo é muito eficaz para fazer um acompanhamento detalhado das metas planificadas que sugerem durante o desenvolvimento do projeto, assim como também as ações que se executaram a curto prazo, de forma que pode minimizar qualquer eventualidade que se apresente.

A finalidade não é outra que de se assegurar que o projeto continue no bom caminho, que será entregue a tempo e com a qualidade esperada

Relatório de avanços do projeto: Avaliação constante de progressos

A avaliação constante de um projeto é vital para conhecer que contramedidas se devem tomar para que o projeto seja um êxito. Daí que a elaboração desde capitulo apenas realce a seção mais problemáticas do projeto.

Da mesma maneira, podemos avançar sugestões e corretivos para solucionar um problema especifico. Como o projeto habitualmente não poderá esperar receber feedback sobre os aspetos, habitualmente as decisões já estão tomadas, pelo que neste ponto pode delimitar ações já decididas.

Modelo de registo: Controle de projetos

O relatório de estado deve gerar informação relevante sobre os riscos registados. É recomendável partir de um modelo de registro com o qual se possa distribuir informação útil e de forma ordenada. Este modelo de registo pode permitir acesso a:

  • Fatores de risco do projeto,
  • Probabilidades
  • Impactos sobre o projeto.

Tenha acesso à Matriz de avaliação de risco gratuita de ITM Platform para compilar esta informação rapidamente.

Conheça tudo o que diz respeito às métricas: Promova o seguimento do projeto

Gerenciar um projeto apenas é possível se tiver à disposição ferramentas para quantificar os distintos parâmetros involucrados, oferecendo dados objetivos e comparáveis. Desta forma se podem medir, por exemplo:

  • Prazos de entrega
  • Qualidade das entregas, a partir do número de requerimentos incluídos
  • Custos incorridos até à data final
  • Porcentagens dos ditos custos sobre o total
  • Quantidade de custos não previstos incorridos
  • Horas trabalhadas, seja por trabalhador ou por categoria profissional

Indicador de resultados

Se o resultado não é um produto material, mas um serviço, o projeto abarcará as fases de implementação e comercialização, haverá um número de usuários, o gasto médio, etc. Estes indicadores servirão para medir a qualidade da entrega

Se estiver interessado em saber que indicadores não deve descuidar para gerenciar um portfólio, pode continuar lendo estes artigos:

  • 7 indicadores de projeto que não deve descuidar para gerenciar o seu portfolio
  • 5 considerações para gerenciar o seu portfólio de projetos

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Pense o projeto conceptual das idéias.Gerenciar um portfólio de projetos de inovadores implica fazer face a numerosas dificuldades, como a instauração de uma cultura de avaliação continua para poder validar a hipótese de partida, ou a difícil colaboração de equipes multidisciplinares sem experiencias prévias nas quais se apoiar. Para quem lidera a estratégia de inovação, o maior desafio é contar com alguma ferramenta que permita distinguir a importância relativa de cada projeto, para poder priorizar o seu lançamento.

Como a proporção entre ideias inovadoras e projetos que alcançam a fase final é muito baixa, torna-se especialmente importante de se certificar que os projetos de maior valor se aprovem. Não é nenhuma brincadeira: os projetos de inovação são muito ineficientes. É necessário gastar tempo e dinheiro até encontrar a ideia que realmente valha a pena. No entanto isso não significa que não seja necessário controlar quanto tempo e dinheiro se gasta, e em que atividades

Esse é o motivo pelo qual este tipo de portfolios costuma seguir uma filosofia lean: se a parte de uma hipótese ou ideia que deve passar por sucessivas fases de refinamento ou validação.

Assim, antes da existência de um projeto em fase execução, existe o protoprojeto: primeiro a ideia ou hipótese de partida, a continuação o MVP, que exige pontos-pivô. Quando a hipótese de partida não é referenciada pela experiencia real ou apenas parcialmente, o protoprojeto pode ser reorientado em função do que se vai aprendendo.

Quando o ponto-pivô gera custos adicionais em busca de viabilidade comercial e técnica, é necessário avaliar de forma constante as propostas inovadoras para considerar quais devem ter margem para gerar ineficiências e gastos adicionais até estabelecer alicerces sólidos – e saber quais as que se descartam para que os conjunto dos investimentos seja sustentável.

Inovação e valores corporativos

Os projetos em grandes corporativas se costumam caracterizar pela resposta a uma visão que vai mais além do negócio, apontando também para valores como a responsabilidade social corporativa, a sustentabilidade do meio ambiente ou a consolidação da própria cultura inovadora.

Por exemplo, uma das estratégias ativas de inovação do banco BBVA é concentrar-se em Big Data. Como o objetivo derradeiro e entender melhor o comportamento dos clientes para lhes proporcionar melhores serviços, os esforços são dirigidos para a criação de conhecimento. Com ramificações importantes, o profissional fundamental já não é o financeiro tradicional, mas sim o analista de dados, que “domina a estatística, sabe programar e também entende o negócio”. As distintas iniciativas que decorrem da estratégia de Big Data de BBVA estão confrontadas a recursos limitados (ainda que abundantes), pelo que Marco Bressan decidiu começar por se concertar na centralização da informação.

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Por outro lado, o meio à disposição de qualquer corporação para materializar uma estratégia de inovação é o seu portfólio de projetos. Para que o portfólio de projetos tenha a entidade suficiente, a administração do portfólio deve ser responsabilidade explicita de uma unidade corporativa, muitas vezes o próprio comité de direção.

No caso de General Electric, por exemplo, as verticais incluem a avaliação e o transporte, no entanto também se estendem a materiais tão diferentes como os softwares, os serviços os sanitários ou a agua.

Uma amostra da diversidade no portafolio inovador de GE

Uma amostra da diversidade no portafolio inovador de GE

Infelizmente, como os projetos inovadores costumam ser completamente inéditos e muito diferentes entre si, muitas vezes torna-se complicado saber quais são os projetos aos quais se deve dar atenção em prioridade. É mais importante que o projeto produza um retorno social ou que contribua à modernização da infraestrutura tecnológica?

Face à dificuldade de comparar projetos inovadores entre si, e saber em antemão qual aportará maior valor à companhia, torna-se crucial contar com um critério para realizar escolhas complexas de forma objetiva.

As escolhas complexas são habitualmente subjetivas

Uma escolha complexa é aquela na qual as alternativas se ponderam com base em mais que uma de uma qualidade, de maneira que não existe alternativa ótima que supera as outras.

Por exemplo, uma família deve ter em conta vários fatores quando escolhe o provedor de serviços de internet: o preço, a qualidade da atenção ao cliente, a velocidade da linha e reputação da marca. Geralmente, os serviços mais econômicos oferecem velocidades mais baixas, enquanto que as marcas mais estabelecidas costumam oferecem um serviço pós-venda bem melhor. A decisão nunca é óbvia.

As escolhas complexas fazem parte do quotidiano. Muitas vezes, como no caso dos provedores de internet, a decisão final costuma ser objetiva, porque quem decide não tem o tempo necessário nem as ferramentas que permitem decidir qual é a opção que oferece a melhor mais-valia. Esta dimensão precipitada de decisão permite aos competidores apelar às emoções e ganhar com argumentos pouco relacionados com o próprio serviço.

No entanto, é obvio que quem lidera o programa de inovação de uma corporação não pode deixar-se levar pelas emoções. Terá que justificar as suas decisões, basear-se em dados e conseguir o impulso e compromisso de muitas equipes, que muitas vezes trabalham à distância.

Escolhas corporativas complexas: Priorização de portfólio com AHP

Sem uma técnica ou método para comparar entre os distintos critérios de valor, cada escolha entre projetos será um dilema, equivalente à escolha entre valores éticos absolutos, como a liberdade ou a igualdade.

Ainda que haja dezenas de metodologias de priorização para requisitos de produto (quase nenhuma funciona bem), não existem muitas alternativas no mundo da gestão de projetos.

O método mais conveniente para responder a escolhas complexas que representam alternativas entre projetos inovadores é AHP. São as inicias para Analytic Hierarchy Process, ou Processo de Hierarquia Analítica.

Resumindo, o AHP é recomendável porque:

  • Ajuda a construir consenso em torno da maneira de realizar a estratégia do portfólio inovador
  • Está vinculado por definição aos critérios, valores e objetivos de negocio
  • Curto circuita as discussões políticas
  • Aumenta o compromisso entre as decisões tomadas, já que todos os critérios da corporação estão representados à sua justa medida

Esta técnica permite comparar numa tabela a importância relativa de cada critério ou objetivo, escolhendo por pares a cada comparação.

Priorizar os objetivos

A tabela resultante não hierarquiza em termos absolutos. Ou seja: não classifica os objetivos do mais importante ao menos importante, já que isso é uma simplificação excessiva. Pelo contrário, permite considerar as nuances fundamentais quando chega a hora de tratar a diversidade de propostas de valor que oferecem os projetos inovadores

Por exemplo, no caso de um portfólio inovador poderíamos comparar a importância dos seguintes objetivos:

  • Melhorar a cultura inovadora
  • Aumentar a quota de mercado em serviços digitais
  • Modernizar a infraestrutura tecnológica

Imaginemos agora que o comité de direção de uma corporação organiza uma reunião para comparar estes objetivos e discutir qual é o mais importante para a estratégia e comparara-los por pares. A sua conclusão seria algo parecido com a tabela seguinte:

qual é o mais importante para a estratégia e comparara-los por pares, tabela

Ainda que as matrizes podem ser feitas à mão com Excel, é sempre melhor contar com um software que permita calcular e esteja integrado com a própria gestão de seus projetos.

Deste modo, não apenas se conta com um sistema que ajuda a realizar a analise, mas sim que os resultados se registam e conectam com a avaliação dos próprios projetos.

Ao vincular cada projeto com os objetivos e critérios que apoia, a ferramenta de PPM indica que projetos acrescenta mais e deveriam iniciar-se antes.

Naturalmente, o trabalho de avaliação das propostas continuará a ser uma arte difícil, assim como a elaboração das próprias propostas inovadoras, com todos os exercícios de prospecção de mercado, identificação de tendências e aposta incerta no futuro.

No entanto, existe uma base de gestão de informação que deve ser exigido. A priorização facilitada que temos vindo a explicar neste artigo tem a grande vantagem de gerar consenso e apoiar a tomada de decisões apoiada em informações, renegociáveis e fáceis de comunicar.

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estatísticas mostraram como gráficos e gráficosOs indicadores de projeto mais comuns são tempo e orçamento

O mais habitual é trabalhar com medidas de custo e tempo, denominadas geralmente OTOB (On Time On Budget), ou seja, respeito de tempo de entrega e do orçamento.

É algo normal que qualquer gerente de projetos considere que os indicadores de projetos mais importantes são os elementos incluídos no OTOB, como é o cumprimento das tarefas em função do tempo e a sinergia entre o orçamento e o plano inicial, para cobrir a rentabilidade do projeto em função do tempo e a sinergia entre o orçamento e o plano inicial, para cobrir a rentabilidade do projeto.

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Não obstante, existem muitas mais métricas que convém ter em conta para medir a eficácia da gestão, a rentabilidade do projeto e incluso a sua contribuição aos objetivos a longo prazo da organização. As medidas de custo e tempo são um começo, desde logo. No entanto é importante complementa-las.  Isto foi o que aconteceu com o passar do tempo: agora contamos com múltiplas medidas que tomam o pulso do projeto durante o seu desenvolvimento e permitem uma análise mais exata e oferecem astucias aos gerentes de projeto que ganham mais ferramentas para prever ou evitar detalhes.

Os indicadores chave do rendimento (Key Performance Indicator) ou KPI servem de guia de execução para examinar ou avaliar regularmente o desempenho em tempo real até ao final do projeto. A sua eficácia reside na avaliação e monitorização, que se tratem de projetos comuns ou especiais.

Um indicador não é uma métrica qualquer. Para considerar um dado capturado por um KPI é necessário poder contar com uma evolução. Por exemplo, o número de projetos não completados a tempo converte-se em KPI quando se transforma numa porcentagem pondo-se no contexto do total de projetos em execução, ou quando se compara a evolução com o ano anterior.

Como evolui a distância com a estimação?

Este ponto de partida permite de perceber a complexidade que se esconde por detrás da noção, aparentemente simples, de tempo.  O tempo pode dar lugar a um número muito elevado de indicadores de projeto, o que torna imprescindível ser capaz de selecionar os mais claros e importantes.

Um dos indicadores mais valiosos relacionados com a medida de tempo é a desvio em relação as estimações iniciais de prazos. Este indicador evolui ao longo da execução do projeto. Por exemplo, ITM Platform oferece por defeito o seguinte gráfico, neste caso o projeto de desenvolvimento do software.

ITM Platform oferece por defeito o seguinte gráfico, neste caso o projeto de desenvolvimento do software.

Podemos ver que no 1 de janeiro de 2018 a desviação entre a porcentajem previsto e porcentajem efectivamente completado é de 26 pontos, ainda que tenha sido na verdade ainda mais grave a meio de dezembro, quando chegou a ser de 30 pontos.

Posto isto, é simples extrapolar indicadores valiosos. Vejamos a seguinte tabela, na qual se comparam os avanços reais com os pontos estimados mais próximos.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Estimado 9% 20% 26% 46% 54% 62% 70% 78% 88% 100%
Real 6% 9% 17% 26% 31% 32% 34% 40% 62% 74%
Diferencia 3 11 9 20 23 30 36 38 26 26
Aumento de la diferencia +3 +8 -2 +11 +3 +7 +6 +2 -12 0

Ainda que a diferença entre porcentagem completada estimada e real seja um valor interessante, a variação da diferença é o KPI mais importante, porque permite identificar os pontos mais críticos ao longo da execução do projeto, como o momento de viragem no quarto ponto, a partir do qual a diferença se mantem acima dos 20 pontos.

A partir de um indicador tão simples como este, é possível examinar as causas dos desvios de maneira detalhada, identificando os problemas e aplicando medidas para que não se repitam no futuro:

  • Se as estimações de tempo necessário para completar certos requisitos eram irrealistas, deve-se aprofundar o trabalho real que foi necessário para completá-las
  • Se ocorrerem atrasos imprevistos por motivos evitáveis, esses motivos podem perfilar-se como riscos em futuros projetos no interesse de gerar planos de contingência e redução que permitam tanto isolá-los como tratá-los.

Como é obvio, este KPI isolado pode distorcer a história, ou ser compatível com histórias muito distintas. Por exemplo, a corrente critica poderia ser afetada desde o início por um fator externo que, ao se desbloquear, geraria um enorme avanço entre os pontos 8 e 9. No entanto, também poderia acontecer que os atrasos acumulados se devam a uma equipe de projeto pouco integrada e ao compromisso da equipe da equipa para completar o projeto antes da data eminente de entrega.

É por isso que é necessário completa-lo com outros indicadores e com a informação pratica que se pode recolher conversando com membros da equipe.

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Coordenação, métricas de quantificação e inteligência de negócios são três dos elementos principais para orientar o trabalho de um escritório de gerenciamento de projetos. Embora nem todas as organizações tenham chegado tão longe ...

PMO e a empresa: radiografia da situação

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Em 2011, o grupo de analistas Forrester e o Project Management Institute realizaram uma pesquisa onde examinaram 693 líderes de PMO.
A estes especialistas foi lhes perguntado qual é a principal tarefa de um PMO. Mais de 70% dos entrevistados concordaram que as três principais funções de um PMO são gerenciamento de projetos, gerenciamento geral e desenvolvimento de metodologias.

 

A seguir, foram questionados sobre como eles acham que os resultados de um projeto devem ser quantificados para serem considerados satisfatórios. Neste caso, alguns dos resultados podem parecer um pouco surpreendentes. Abaixo estão suas respostas:

 

  • 51% dos entrevistados disseram que medem o grau de realização dos objetivos planejados no início do projeto.
  • 49% disseram que quantificam com base na satisfação do cliente.
  • 47% mediram os prazos cumpridos e o cumprimento dos planos orçamentais.
  • 21% consideraram que um projeto é corretamente realizado se o uso de recursos for otimizado.
  • 24% confessaram não quantificar de forma alguma o resultado do gerenciamento de projetos.

Ou seja, há apenas cinco anos, um quarto da amostra, que representa os diretores do PMO nos Estados Unidos, não estavam usando métricas quantitativas para avaliar os resultados do departamento de gerenciamento de projetos.

Razões para incorporar um PMO em sua empresa

Otimizar recursos

Quando não existe uma coordenação centralizada entre os gerentes de projetos, é difícil de explorar adequadamente os recursos em termos do pessoal, logística e distribuição, compras e relacionamentos de fornecedores, etc. Pelo contrário, através da adição de monitoramento do PMO uma das principais responsabilidades é garantir que todas as partes têm a informação necessária sobre os recursos que estão sendo mobilizados.

Minimizar o investimento

Resumindo, os PMOs procuram evitar incompatibilidade e ineficiência, reduzindo a quantidade de tempo e recursos financeiros que precisam ser implantados para alcançar o mesmo resultado.

Avaliação contínua

Sem uma cultura de avaliação contínua, é difícil defender o valor de um PMO. É por isso que a falta de métricas relacionadas com os resultados identificados pelo estudo de Forrester e PMI é surpreendente.

Para poder obter melhores resultados no futuro, o primeiro passo é conhecer e quantificar o ponto de partida. Posteriormente, deve realizar uma análise exaustiva e quantitativa dos processos desde de um ponto de vista crítico, para detectar os pontos fracos e tomar decisões para agir contra eles. Neste sentido, para muitas organizações onde a cultura do gerenciamento ágil foi inculcada, a avaliação contínua pelo PMO está muito relacionada com os processos de inovação..

Inteligência de negócios

A quantificação de dados não é suficiente. Os dados relevantes devem ser selecionados e apresentados de forma simples, permitindo interpretação adequada, comparação entre diferentes projetos e tomada de decisões ponderadas. Esta seção é especialmente importante em empresas multinacionais, nas quais é essencial padronizar os canais de comunicação para facilitar a compreensão entre eles.

Responsabilidades do PMO

A cultura de avaliação permite a formação de uma série de actividades para assegurar que as estratégias organizacionais são suportadas em dados realistas sobre desenvolvimento de negócios.

  • Quantificação da mudança. Uma vez que as medidas são tomadas para melhorar o gerenciamento de projetos e alcançar melhores resultados, estes devem ser quantificados e também inseridos em relatórios estruturados.
  • Fazendo previsões. A quantificação do estado atual da empresa e sua progressão no tempo permitirão fazer previsões. Desta forma, pode-se prever os recursos necessários com antecedência e tomar decisões pró-ativas antes de surgirem problemas.
  • Estabelecimento de estruturas que permitem a padronização na execução de projetos e em sua direção. Atualmente conhecida como metodologia ágil no gerenciamento de projetos.
  • Assegurar conformidade adequada de regulamentos. O estabelecimento de protocolos e metodologias de trabalho garantem a conformidade das regulamentações atuais. Para dar um exemplo prático e simples, estabelecer um protocolo de trabalho para o transporte de alimentos irá garantir a qualidade do produto que chega ao mercado ou ao restaurante: respeito da cadeia de frio, os prazos de transporte considerados apropriados...
  • Transparência financeira. O controle dos processos e do custo de cada um deles permitirá maior transparência financeira com os reguladores fiscais, gerentes e clientes, evitando irregularidades em qualquer processo ou nível de administração da empresa e melhorando a confiança de todas as partes interessadas.

 

Juan Delgado
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